SBC atualiza relatório Estatística Cardiovascular – Brasil
SBC atualiza relatório Estatística Cardiovascular – Brasil

15/02/2022, 16:47 • Atualizado em 21/12/2023, 17:30

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Edição 2021 traz informações sobre a epidemiologia das doenças cardiovasculares no país

A Estatística Cardiovascular – Brasil, um esforço multi-institucional para fornecer periodicamente informações atualizadas sobre a epidemiologia das doenças cardiovasculares (DCV) no Brasil, foi atualizada e expandida.

O novo relatório foi publicado nos Arquivos Brasileiros de Cardiologia (ABC Cardiol) no último mês de janeiro e atualiza o estudo com milhares de números recentes sobre DCV como um grupo de condições e as cinco doenças cardiovasculares específicas abordadas no documento de 2020. Além disso, inclui novos capítulos sobre comportamentos e fatores de risco cardiovascular, em especial hipertensão, diabetes, dislipidemia, obesidade e sobrepeso e tabagismo e uso de tabaco.

A iniciativa é da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) com diversos pesquisadores brasileiros voluntários de várias instituições de pesquisa, tendo à frente um comitê de cinco membros (ALPR, CAP, DCM, GMMO e LCCB), e incorpora estatísticas oficiais fornecidas pelo Ministério da Saúde brasileiro e outros órgãos governamentais. Traz uma revisão sistematizada dos dados existentes na literatura nos últimos dez anos sobre as DCV, agregando informações provenientes do Global Burden of Disease (GBD), liderado pelo Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME) da Universidade de Washington, além de estimativas populacionais atualizadas geradas pelo Instituo Brasileira de Geografia e Estatística (IBGE), dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informação de Autorizações de Internação Hospitalar, ambos brasileiros.

A atualização dos dados estatísticos foi liderara por Glaucia Maria Moraes de Oliveira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro e membro do Conselho Fiscal da SBC, e Antonio Luiz Pinho Ribeiro, da Universidade Federal de Minas Gerais. A validação externa do relatório foi do comitê internacional formado por Thomaz A. Gaziano, do Department of Medicine, Cardiovascular, de Boston (EUA); Pablo Perel, da World Heart Federation, em Genebra (Suiça); e Gregory A. Roth, da Division of Cardiology, do Department of Medicine, de Washington (EUA). Os integrantes deste comitê também participaram da autoria do documento.

Seguindo a metodologia da American Heart Association para produzir anualmente o documento Heart Disease & Stroke Statistics Update, a Estatística Cardiovascular – Brasil 2021 enfatiza informações e estudos científicos sobre doença cardiovascular total, acidente vascular cerebral (doenças cerebrovasculares), doença arterial coronariana, síndrome coronariana aguda, cardiomiopatia e insuficiência cardíaca, doença valvar do coração e fibrilação atrial.

A ênfase do documento está nos dados epidemiológicos atualizados e de saúde pública e não foca nos mecanismos fisiopatológicos nem nos méritos de tratamentos clínicos específicos e sequer faz recomendações terapêuticas. É uma revisão que procura apresentar as melhores e mais novas métricas relacionadas à saúde sobre as estatísticas das DCV para a população brasileira, por sexo, idade, região e unidade da federação.

Os capítulos apresentam uma estrutura em comum, que inclui os seguintes tópicos: panorama, prevalência, incidência, mortalidade, carga de doença, genética/histórico familiar, utilização e custo da atenção à saúde, pesquisa futura, qualidade da atenção à saúde, conscientização, tratamento e controle, entre outros.

As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) constituem o principal grupo de causa de óbito em todo o mundo, sendo responsáveis por mortes prematuras, perda de qualidade de vida, além de impactos adversos econômicos e sociais. As DCNT são responsáveis por cerca de 70% dos óbitos globais, equivalendo a mais de 38 milhões de mortes por ano, excedendo significativamente as mortes por causas externas e por doenças infecciosas. Cerca de 45% de todas os óbitos por DCNT no mundo, mais de 17 milhões, são causadas por DCV. Distribuição similar é observada no Brasil, onde 72% das mortes resultam de DCNT, sendo 30% devidas às doenças cardiovasculares e 16% a neoplasias, comprovando que as DCV são a principal causa de morte no país.

A proposta da SBC com o relatório é ampliar a cobertura das condições cardíacas clínicas e ainda dos fatores de risco cardiovascular, dos hábitos de vida, da qualidade do cuidado e de outros aspectos relevantes para o estudo das DCV nas próximas edições do relatório, que foi projetado para ter grande utilidade para pesquisadores, clínicos, pacientes, formuladores de políticas de saúde, profissionais da mídia, o público em geral e todos aqueles que buscam dados nacionais abrangentes sobre doenças cardiovasculares.

A Estatística Cardiovascular – Brasil 2021 também está disponibilizada em um portal onde o próprio pesquisador pode elaborar os gráficos decorrentes da sua pesquisa e acessar tabelas e mapas que mostram as informações consolidadas e validadas sobre as estatísticas cardiovasculares no Brasil.

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