Pesquisa Deic sobre insuficiência cardíaca aguda repercute no Brasil inteiro
Pesquisa Deic sobre insuficiência cardíaca aguda repercute no Brasil inteiro

26/06/2015, 17:20 • Atualizado em 21/12/2023, 17:30

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O trabalho é um registro brasileiro de ICA elaborado e conduzido pelo Deic. O estudo indica que as taxas de mortalidade hospitalar são muito maiores do que as das estatísticas oficiais.

Foi amplamente divulgado no Brasil inteiro e inclusive pela imprensa leiga o resultado da pesquisa desenvolvida pelo Departamento de Insuficiência Cardíaca (Deic), da SBC. O estudo indica mortalidade hospitalar superior a 12%, é o dobro da registrada na Europa e o triplo da dos Estados Unidos. O trabalho do Departamento dirigido por Dirceu Rodrigues Almeida indicou ainda um alarmante índice de reinternações e comprovou que faltam aos pacientes informações sobre a doença.

O resultado é muito importante, porque baseado no acompanhamento de um amplo universo, 1.263 pacientes de 57 centros de saúde das redes públicas e privada, 12,6% dos quais morreram nos hospitais. O índice conflita com os levantamentos do SUS e Ministério da Saúde, segundo os quais a mortalidade seria de apenas 6% dos pacientes internados.

Fortes indícios

Coordenado por Denilson Albuquerque, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a pesquisa Brazilian Registry of Acute Hearth Faillure – Breath representa subsídio vital para a política de saúde pública. Ela indica tanto que pode estar havendo falha no diagnóstico, eventual confusão com pneumonia ou edema pulmonar, e ainda que ocorrera em serviços onde não há cardiologista de plantão.

Para o presidente do Deic, o alto índice de reinternações, que chega a 46% em seis meses, decorre principalmente da falta de adesão ao tratamento. O trabalho mostrou que 30% dos pacientes não tomaram corretamente a medicação. Melhor informação sobre a doença, sua evolução e efeitos, certamente aumentariam o nível da adesão, acreditam os pesquisadores. Eles se preocupam com o futuro próximo, quando o envelhecimento da população e o aumento da obesidade levarão a maior ocorrência de insuficiência cardíaca.

Fonte: Jornal SBC 155 · Junho · 2015

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