Entrevista com o presidente do 78° Congresso Brasileiro de Cardiologia
Entrevista com o presidente do 78° Congresso Brasileiro de Cardiologia

31/10/2022, 18:08 • Atualizado em 21/12/2023, 17:30

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"Nosso objetivo é fazer um Congresso de ponta, atrativo, que tenha

uma programação que atraia e entusiasme os participantes",

diz Jorge Ilha Guimarães

Com um histórico de atuação na organização de mais de 10 congressos, o ex-presidente da SBC, no biênio 2010-2011, Jorge Ilha Guimarães, antecipa, nesta entrevista ao nosso Jornal da SBC, como anda a organização do próximo Congresso Brasileiro de Cardiologia, que acontecerá entre os dias 28 e 30 de setembro do próximo ano, em Porto Alegre. Com extensa contribuição acadêmica e científica na Cardiologia brasileira, Jorge Ilha Guimarães, além de ex-presidente da SBC, foi presidente da Regional do Rio Grande do Sul e do Departamento de Ergometria e Reabilitação Cardiovascular na entidade. Confira:

Jornal SBC: Porto Alegre receberá o 78° Congresso Brasileiro de Cardiologia em 2023. Em 2019, última e inesquecível edição realizada na cidade, foi um sucesso. O que podemos esperar nesta nova edição e quais as principais mudanças nestes anos?

Jorge Ilha Guimarães: Os últimos Congressos aqui em Porto Alegre foram em 2011 - período em que ocupei a presidência da SBC - e em 2019. Foram eventos que tiveram grande receptividade e um ótimo nível de satisfação por parte do público. Temos um local com ótima estrutura e acomodação confortável e já estamos trabalhando para manter o excelente nível do 74° Congresso Brasileiro de Cardiologia, realizado aqui mesmo em Porto Alegre, assim como iremos aproveitar o enorme sucesso do Congresso Brasileiro e Mundial que acabou de ser realizado no Rio de Janeiro.

Jornal SBC: Em qual local será realizado o evento, o que podemos esperar em termos de estrutura? Já temos uma expectativa para o número de inscritos?

Jorge Ilha Guimarães: Os eventos anteriores aqui em Porto Alegre foram feitos na FIERGS, que tem um belíssimo e moderno centro de convenções, com um anfiteatro muito bonito e salas confortáveis, que nada deixam a desejar quando comparadas com a estrutura de um hotel de altíssimo padrão. Nós temos alguns desafios logísticos em Porto Alegre que, a exemplo de como ocorreu nas edições anteriores, serão superados com o empenho, planejamento e organização de nossa equipe que já está trabalhando para entregarmos um evento excepcional para todos. Esperamos um número de 7 a 8 mil inscritos, o que nos projetará como o maior evento médico da América do Sul.

Jornal SBC: Encerramos há menos de 2 semanas o Congresso Brasileiro de Cardiologia que aconteceu concomitantemente ao Congresso Mundial, no Rio de Janeiro. Por que quem esteve no Mundial deveria se programar para ir ao próximo Congresso? É possível encontrar novidades em atividades, na programação?

Jorge Ilha Guimarães: O Congresso Mundial foi um sucesso de público, de programa, tendo como cenário o Rio de Janeiro, que é uma cidade com atrações enormes. Teremos outro cenário em Porto Alegre, uma cidade que passou a valorizar o rio que a contorna, com a recente reurbanização da orla do Guaíba, onde se destaca o Cais Embarcadero, um novo espaço gastronômico da cidade. Entretanto, a mensagem mais importante para nossos médicos é que, em um ano de medicina, muitas atualizações ocorrem, em especial na Cardiologia, e elas estarão sendo discutidas no Congresso. Prometemos um foco na inovação, discutindo vários aspectos, não apenas do ponto de vista científico ou tecnológico. Além de uma programação científica focada na inovação e no compartilhamento de conteúdo científico da máxima qualidade. Estamos, também, preparando uma série de atividades culturais, que permitam que nossos congressistas possam conviver e interagir e também conhecer o lado cultural de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul. Jornal SBC: Quando se iniciaram os trabalhos de organização da programação científica do 78° Congresso, o que o público pode esperar? Há uma estimativa do número de atividades? Teremos a participação de speakers internacionais também? Temos a definição de temas que receberão destaque?

Jorge Ilha Guimarães: Nós já começamos a organização do Congresso aqui em Porto Alegre tão logo eu fui indicado há alguns meses, enquanto estávamos esperando a conclusão do Mundial para darmos início à construção da programação científica, o que já está em curso. O Mundial mal terminou e nós já tivemos a primeira reunião da comissão científica da CECOM para tratar do congresso em Porto Alegre. Apenas 4 dias após o mundial, nós estávamos reunindo a comissão inteira para tratar dos aspectos globais do programa, de como seria feito em Porto Alegre, e, a partir de dezembro, começam as reuniões presenciais com todo time da organização.

É importante assinalar que a CECOM, a comissão que realizou o congresso Mundial do Rio, manteve a maioria dos membros que tanto contribuíram para o sucesso do Congresso Brasileiro e Mundial de Cardiologia, incluindo a presidente do Congresso, Dra. Andréa Brandão, o mesmo comitê científico, comandado pelo Dr. Paulo Caramori e o presidente do Conselho Administrativo da SBC, Dr. João Fernando Monteiro Ferreira. Desta forma, eu tenho a oportunidade de trabalhar com um time que já está aquecido, alinhado e com muita experiência para a realização de mais um grande evento.

Planejamos trabalhar com 14 ou 15 salas fixas e mais 4 ou 5 salas para reuniões de pequenos grupos, somando, ao todo, aproximadamente, 20 salas funcionando ao mesmo tempo. Teremos uma forte presença de speakers internacionais, a exemplo do que já ocorreu nas edições anteriores. Projetamos, no mínimo, 2 conferencistas vinculados ao American College of Cardiology, 2 ao American Heart, 2 ao European Society of Cardiology (ESC), 2 à World Federation, 3 à Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC), 2 à InterAmericana e 2 à Sul-americana.

Ao todo, considerando os simpósios conjuntos com estas entidades internacionais, deveremos ter algo perto de 30 speakers estrangeiros, entre os melhores do mundo. Em relação aos temas em destaque, como disse anteriormente, nosso foco será na inovação. Mas é óbvio que temas tradicionais, como síndrome coronária aguda, hipertensão, entre outros, também receberão atenção especial de nossa parte. Nosso objetivo é fazer um Congresso de ponta, atrativo, que tenha uma programação que atraia e entusiasme os participantes.

Jornal SBC: Qual a importância para a Cardiologia gaúcha participar da organização de um evento de projeção nacional, há grande expectativa e envolvimento dos médicos locais na organização?

Jorge Ilha Guimarães: Eu diria que o sucesso dos Congressos aqui em Porto Alegre relaciona-se fortemente ao fato da Cardiologia gaúcha abraçá-lo. É um Congresso que todos entendem como seu, todos entendem que devem ajudar, receber os colegas de todo país, então, toda a “gauchada” os recebe de coração aberto. Nós já temos inúmeras comissões locais para ajudar a organizar o Congresso e já fizemos várias reuniões com o pessoal local. Embora o pessoal local não tenha influência no programa científico, que é organizado pela SBC, se envolve em todos os outros aspectos e quer que tudo dê certo. Então, em verdade, esse é um Congresso dos gaúchos e de toda a cardiologia do Rio Grande do Sul.

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