Dia Internacional da Mulher
Dia Internacional da Mulher

08/03/2019, 13:30 • Atualizado em 21/12/2023, 17:30

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Elas merecem o nosso respeito, nossa admiração. Suas vozes precisam e serão ecoadas. A elas o nosso reconhecimento como cardiologistas, esposas, mães, filhas, irmãs, avós, amigas.... A elas o nosso mais profundo respeito, A elas o nosso mais sincero obrigado! Feliz Dia Internacional da Mulher.

O dia 08 de março, Dia Internacional da Mulher, foi escolhido para reconhecer o esforço das mulheres e afirmar, cada vez mais, o seu papel na sociedade moderna. Elas, a despeito dos avanços já alcançados, ainda têm que enfrentar e vencer uma batalha a cada dia, cenário que não é diferente na lide da cardiologia.

Devemos lembrar que a nossa Sociedade também foi edificada pelo esforço da mulher cardiologista. No entanto, ainda é necessário ampliar, cada vez mais, o espaço delas na SBC, conforme planejam o presidente da SBC, Oscar Dutra, e o presidente eleito, Marcelo Queiroga. Por isso, buscamos a contribuição decisiva das ilustres cardiologistas do Brasil, protagonistas em suas atividades profissionais.

Não podemos mais aceitar que o papel das mulheres seja relativizado no mercado de trabalho e na sociedade de forma geral. As mulheres brasileiras ainda ganham menos e consomem mais tempo do que os homens com os cuidados da casa e de familiares, segundo dados do IBGE.

“Essa é uma realidade que precisa mudar. Por isso, elas terão um espaço maior na nossa gestão, com cargos na diretoria e nas coordenações, em uma proporção nunca antes destinada às mulheres na SBC. Esse é um compromisso!”, afirmou o presidente eleito da SBC, Marcelo Queiroga. No Dia Internacional da Mulher, 08 de março, homenageamos as mulheres que fizeram e fazem a história da cardiologia brasileira.

O presidente da SBC, Oscar Dutra, e o presidente eleito, Marcelo Queiroga, estão juntamente imbuídos deste propósito e lembram-se dos desafios de todos os cardiologistas em seus consultórios por conta da doença cardiovascular nas mulheres. A cada 10 minutos, uma mulher morre no Brasil em consequência de acidente vascular cerebral. Já o infarto faz uma vítima a cada 11 minutos. As doenças cardiovasculares são responsáveis por 30% das mortes do sexo feminino e matam duas vezes mais que todos os tipos de câncer, incluindo o de mama, que tanto chama a atenção delas. Não deveria ser diferente, mas a prevenção das DCVs também precisa ter mais relevância na preocupação de toda a sociedade.

Neste sentido, a cardiologista e sócia da SBC, a parlamentar Mariana Carvalho (PSDB/RO), lançou o projeto de lei para o Dia Nacional da Conscientização das Doenças Cardiovasculares na Mulher, que será celebrado, caso seja aprovado, em 14 de maio. A data foi escolhida por ser o aniversário da falecida Dra. Betina Ferro, que foi especialista em Clínica Médica e Cardiologia, e pioneira na área acadêmica da cardiologia paraense, sendo a primeira mulher a ministrar a cadeira de Propedêutica Médica na antiga Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará, em 1950.

A editora associada do ABC Cardiol, Gláucia Moraes de Oliveira promoveu uma aula sobre o tema que está disponível no portal da SBC, na seção das revistas científicas, além de outra aula também ministrada aos funcionários da SBC. Gláucia destacou que as mulheres representam atualmente cerca de 45% do total de médicos no Brasil. A proporção de mulheres médicas vem aumentando nos últimos anos, saltando de 22% em 1910 para 45,6% em 2018, com predominância das idades mais jovens. No entanto, o crescimento das mulheres cardiologistas tem velocidade bem menor. Se consideramos o número de professores de cardiologia, a proporção mulheres/homens é ainda menor, e as que coordenam programas de pós-graduação podem ser contadas nos dedos.

“Devemos ampliar o número de mulheres dedicadas a essa especialidade, e implementar medidas para melhorar o conhecimento da população sobre as doenças que causam o maior número de óbitos. Necessitamos também de mais mulheres pesquisadoras e professoras, para que os ensaios clínicos com medicamentos tenham maior representatividade de mulheres, com o objetivo de entender as particularidades dos medicamentos no sexo feminino. Além disso, precisamos conhecer os mecanismos responsáveis pelas diferenças de ocorrência das doenças cardiovasculares entre os sexos, para melhorar as políticas públicas de combate às doenças cardiovasculares nas mulheres”, afirmou Gláucia. O link com a aula completa da editora associada do ABC Cardiol pode ser acessado em http://publicacoes.cardiol.br/portal/abc/portugues/videos.asp

O presidente eleito da SBC, Marcelo Queiroga, gravou mensagens pelo Dia Internacional da Mulher, que foram disponibilizadas nas mídias sociais da SBC e no portal da entidade. “É preciso ampliar a participação das mulheres nas políticas de saúde, nas sociedades científicas, nos conselhos de medicina e na luta da sociedade civil”, defendeu. Os vídeos podem ser assistidos no link http://socios.cardiol.br/2014/20190307-dia-internacional-da-mulher.asp

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