Cardiômetro da SBC já registra mais de 10 mil mortes por doenças cardíacas nos primeiros dias do ano
Cardiômetro da SBC já registra mais de 10 mil mortes por doenças cardíacas nos primeiros dias do ano

19/01/2016, 15:54 • Atualizado em 21/12/2023, 17:30

As doenças cardiovasculares, líderes de mortalidade no Brasil, onde representam 29% dos óbitos, já mataram primeiros dias de 2016 mais de 10 mil pessoas no País. A estimativa é que levem à morte, no correr do ano, perto de 350.000 brasileiros. A informação está registrada no Cardiômetro, uma ferramenta de alerta que a Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC inaugurou no final do ano. O Cardiômetro registra, momento a momento, qual o número de mortes causadas por doenças do coração.

As doenças cardiovasculares, líderes de mortalidade no Brasil, onde representam 29% dos óbitos, já mataram primeiros dias de 2016 mais de 10 mil pessoas no País. A estimativa é que levem à morte, no correr do ano, perto de 350.000 brasileiros. A informação está registrada no Cardiômetro, uma ferramenta de alerta que a Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC inaugurou no final do ano. O Cardiômetro registra, momento a momento, qual o número de mortes causadas por doenças do coração.

"No ano de 2.015 os óbitos foram 346.896, segundo as estimativas, pois os dados finais demoram a ser fechados", diz o presidente da SBC, Marcus Bolivar Malachias. A criação do Cardiômetro é como um alerta para conscientizar a população. É que grande parte dos óbitos registrados são considerados evitáveis e não teriam acontecido se os pacientes tivessem obedecido à prescrição dos medicamentos indicados pelos cardiologistas e se tivessem controlado os fatores de risco, entre os quais tabagismo, obesidade, sedentarismo, hipertensão arterial e alto nível de colesterol.

O Cardiômetro foi desenvolvido pela equipe de Epidemiologia Cardiovascular da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da SBC, dirigida pela cardiologista Gláucia Moraes de Oliveira. Para sua implementação foram usados os dados oficiais do Governo Federal sobre mortalidade por doenças cardiovasculares, sempre são divulgados com atraso, atualizados segundo um programa de previsão estatística.

"É importante que a população se conscientize de que as doenças cardiovasculares são as maiores responsáveis pelos óbitos de brasileiros e pela incapacitação de pessoas na faixa etária produtiva", diz ela. "Cada vez mais os infartos tendem a afetar pessoas mais jovens, o chamado infarto precoce", completa. A especialista acrescenta que no Brasil as doenças do coração matam duas vezes mais que todos os tipos de câncer, 2,5 vezes mais que todos os acidentes e mortes decorrentes por violência e 6 vezes mais que as infecções, incluídas as mortes por Aids.

"A SBC está empenhada em promover ações e campanhas que levem à redução da mortalidade por eventos cardíacos", afirma Andrea Brandão. "A missão não é fácil devido à diversidade cultural existente no imenso território nacional", explica ela. Por isso as ações serão capilarizadas com mensagens específicas para cada região, para o que a SBC conta com seus ramos regionais e estaduais.

A especialista acredita, porém, que da mesma forma que outros países, iniciativas envolvendo os 14.000 cardiologistas da SBC devem levar à redução da mortalidade e um dos objetivos é conseguir a adesão do paciente à medicação prescrita. Andréa Brandão explica que doenças como a hipertensão, por exemplo, não tem sintomas claros para o leigo, que não está consciente de que a longo prazo a pressão arterial elevada pode levar a um infarto.

"A despreocupação da população pode ser avaliada pelo fato de que de três receitas prescritas por cardiologistas, pelo menos uma não é aviada". O que significa que o paciente foi ao médico, foi informado de que precisa tomar o medicamento, recebeu a receita, mas não comprou o remédio. Problema semelhante ocorre quando o paciente é informado de que deve tomar anti-hipertensivo por toda a vida, mas após um ou dois meses resolve por conta própria parar o tratamento, porque 'não sente nada' ou porque o remédio é caro.

A SBC pretende reverter essa situação com ações que mostrem a importância da medicação, o risco do infarto e do derrame, com trabalho conjunto com as autoridades da Saúde Pública para facilitar a disponibilidade da medicação. Com o Cardiômetro, a população ainda verá de maneira fácil quantas vidas poderiam. O Cardiômetro pode ser acessado no site cardiometro.com.br. pretende reverter essa situação com ações que mostrem a importância da medicação, o risco do infarto e do derrame, com trabalho conjunto com as autoridades da Saúde Pública para facilitar a disponibilidade da medicação. Com o Cardiômetro, a população ainda verá de maneira fácil quantas vidas poderiam. O Cardiômetro pode ser acessado no site cardiometro.com.br.

Fonte: Assessoria de Imprensa da SBC

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