Brasileiro ainda não tem acesso a tratamentos para doenças do coração
Brasileiro ainda não tem acesso a tratamentos para doenças do coração

06/10/2020, 17:33 • Atualizado em 21/12/2023, 17:30

Frente Parlamentar em Defesa do Esporte realizou reunião para discutir o assunto com cardiologistas

Sondagem realizada pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados, com dois mil entrevistados em todo o País, mostra que as doenças cardíacas estão em segundo lugar entre as doenças que preocupam os brasileiros, mas, por outro lado, 43% dos entrevistados nunca foram ao cardiologista.

Para discutir os cuidados que os brasileiros têm com o coração, a Frente Parlamentar em Defesa do Esporte realizou reunião na sexta-feira (2) para discutir o assunto com cardiologistas.

O deputado Júlio César Ribeiro (Republicanos-DF), que coordenou a reunião, lembrou que o dia mundial do coração, comemorado em 29 de outubro, chama a atenção para a importância de cuidados principalmente em relação a doenças estruturais, que muitas vezes existem, sem que o paciente saiba. “Falta informação para a nossa população e até mesmo por isso falta o acesso a tratamentos de ponta”.

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Eduardo Rocha, um dos principais problemas em relação ao tratamento cardiológico no Brasil é a dificuldade na incorporação de novas tecnologias. “Nós não podemos continuar a oferecer para os pacientes brasileiros cirurgias que são tecnologicamente atrasadas”.

O presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Marcelo Queiroga, destacou dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) que mostram que no Brasil morrem 380 mil pessoas por ano de doenças ligadas ao coração. Queiroga explica que as principais causas de morte que são o acidente vascular cerebral e o infarto são facilmente evitadas com um acompanhamento médico adequado.

“Nós já temos medicamentos para o tratamento a hipertensão arterial, medicamentos para o tratamento do diabetes, nós temos trombolíticos para atender o infarto do miocárdio, nós temos a angioplastia primária que também pode atender a essas pessoas. O que precisa é que as políticas públicas tenham concretude, tenham eficiência e cheguem para cada um dos brasileiros”.

Marcelo Queiroga disse ainda que com a pandemia de Covid-19, muitos pacientes deixaram de procurar tratamento, o que levou a um aumento no número de mortes domiciliares. Para ele, é preciso repensar a gestão do SUS pós-pandemia para garantir o atendimento à toda demanda reprimida neste ano.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

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